GENESE
Parado no portão à beira do jardim
Observando-os passar como nuvens no céu
Tenta gritar no calor do momento
Possuído por uma fúria que queima por dentro
- Joy Division, "The Eternal"

     No princípio Deus criou Adão e sua companheira Eva. Eva pecou e consigo levou Adão ( que não tinha nada a ver com a treta ). eles tiveram dois filhos que chamaram de Caim e Abel. Caim era agricultor, cuidava das terras e dos frutos que ela gerava. Abel cuidava dos animais, dava de comer aos bichinhos, tratava dos filhotes e cuidava das criações. Naquele tempo era comum pessoas ( ué? mas só existiam quatro pessoas. Detalhes, apenas detalhes ) prestarem oferendas à Deus. Caim colheu seus melhores frutos, suas melhores raízes, ervas e ofertou-as a Deus. ele se agradou. Abel matou um de seus melhores animais e ofereceu como holocausto a Deus. Ele se agradou ainda mais. Caim ficou indignado e assassinou seu irmão. Deus se irou e baniu Caim do Éden amaldiçoando-o com a vida eterna e uma sede imensa de sangue. Caim andou , andou e andou pelos desertos sem direção alguma, até que chegou a um ponto onde se estabeleceu e formou o que é chamado pelos membros de "A primeira Cidade", nomeada como Enoque. Apesar de estar em "paz" consigo mesmo, Caim era solitário. E resolveu criar dois "filhos", os que pelos membros são chamados de a segunda geração e ele ainda instruiu seus filhos a nunca criarem outros de sua espécie, dizem os boatos que eles criaram os treze ( ou seriam 12? ) fundadores dos clãs mais conhecidos hoje em dia, tanto da Camarilla quanto do Sabatt, todos conhecidos hoje como Antediluvianos. A primeira cidade estava tomando forma. Os povos viviam em harmonia até que se deu o grande dilúvio ( sim, aquele do Noé ) destruindo os habitantes mortais e separando os imortais. Caim viu isto como o castigo de Deus pela praga que havia derramado sobre a face da terra e sumiu de novo. Até aí os netos de Caim respeitavam suas leis e não haviam criados proles, mas como estavam praticamente sozinhos, deram início à vampirilização global.
     O momento em que um humano se torna um vampiro jamais é esquecido: a transformação costuma ser dolorosa e traumática. Um vampiro nasce quando um vampiro já existente suga todo o sangue de um mortal, matando-o.
     Contudo, imediatamente antes do humano ser arrebatado pela morte final e absoluta, o senhor rasga a própria pele e libera uma pequena quantidade de sangue na boca da vítima. Isto a anima um pouco, e ela começa a beber do ferimento aberto do senhor. Tudo o que é necessário para que a transformação ocorra é a ausência de sangue na vítima e uma ínfima porção de sangue vampírico.
     O pessoa assume a linhagem de seu senhor, sendo portanto, do mesmo clã. O clã a que se pertence dita quais poderes o novo ser poderá ter; também delineia uma fraqueza especial. É comum que vampiros do mesmo clã tornem-se aliados e procurem ajudar uns aos outros, mas nem sempre a história é assim. Durante os meses, anos ou décadas seguintes, o discípulo recém-criado permanece com o seu senhor. A ele pode ser ensinado tudo ou nada, pode ser amado ou pode sofrer abusos, pode ser mantido prisioneiro ou desfrutar de total liberdade. Mas até que seja libertado pelo seu senhor e apresentado ao príncipe da cidade, ele não será aceito na sociedade vampírica.