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cada treze anos ocorre uma reunião dos Anciões de cada Clã. Este é o núcleo
da Camarilla. Comparada a esta assembléia, todos os outros Conclaves não
passam de teatrinhos de marionetes. Há 500 anos o Círculo Interno sempre se reúne
em Veneza.
Permite-se que cada linhagem possua um
representante no Círculo Interno. Apenas este indivíduo tem poder de voto,
embora todos que compareçam possam falar. O Membro mais velho de cada clã
presente vota por aquele clã.
Com isso mantém-se, portanto, a hegemonia dos
mais velhos. Esse é o motivo dos anarquistas sentirem-se tão frustrados.
A função básica do Círculo Interno é designar
os Justicars, os juízes da seita. Um Justicar é escolhido de cada um dos sete
clãs. Eles agem por conta própria, mas lhes é pedido que levem as em
consideração decisões do Círculo Interno. Por decreto do Círculo Interno,
os Justicars detêm poder para lidar com os Membros da Camarilla que transgridam
as tradições. Os sete Justicars detêm o poder verdadeiro na Camarilla.
A designação de um Justicar é uma longa e
penosa batalha política pois como as linhagens principais gostariam de eleger
os representantes de sua preferência, é difícil obter a maioria necessária.
Os perdedores na intriga acabam obtendo um Justicar jovem ou de poucos poderes,
que será ignorado durante treze anos. Aqueles que finalmente são designados
tendem a ser candidatos comprometidos ou escolhidos nas camadas inferiores de
uma linhagem. Ocasionalmente os anciões escolhem alguns Membros obscuros, por
acreditarem que estes serão mais fáceis de manipular.