A Maçonaria e a Fé Cristã

Até onde são similares?

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21).

Creio que o versículo acima é excelente para começar este trabalho acerca de uma ordem secreta tão renomada no mundo, que utiliza princípios bíblicos em sua doutrina e organização. As palavras ditas pelo nosso Senhor, Jesus Cristo, estão direcionadas especificamente a pessoas que se levantam em Seu nome como lideres, carregando consigo alguns dos seus ensinamentos, mas não em sua totalidade, possuindo também um comportamento exteriorizado de forma pura, porém nosso Salvador nos alerta que são em seu interior como lobos devoradores, isto é, não são sinceros em suas intenções.
Venho expor a seguir, um pequeno apanhado da história da Maçonaria, seus ideais e ritos, a fim que sejam refutados a luz da Palavra de Deus

 

As Posiveis Oringens da Maçonaria
 
De acordo com a Maçonaria moderna  (também chamada de Maçonaria “especulativa”), sua atual forma foi se materializando pouco a pouco desde a Idade Média.
Todas as pesquisas criteriosas, referentes às origens da Maçonaria, convergem à Idade Média. Nos tempos medievais, existiram na Europa confrarias de ofícios que, mais tarde, receberam o nome de comunidade de ofícios e, finalmente, corporações de ofícios. Na Inglaterra foi usado o vocábulo "guild" (guilda), mais tarde "company" (companhia) e, posteriormente, "fraternity" (fraternidade). Nessas associações, os seus membros estavam ligados por juramentos sagrados, segredos, senhas. Faziam a representação dos antigos mistérios, quando estes deixaram de ser privativos da Igreja Católica Romana, que os recebera sob inegável influência da civilização grega.
Alguns maçons religiosos voltados ao estudo da Torá ou da Bíblia, defendem que a Maçonaria teve sua origem na construção do Templo de Salomão, em Jerusalém, quase 1.000 anos antes do nascimento de Jesus. Há ainda aqueles que acreditam que a Maçonaria teve sua origem nos remotos tempos do Egito, outros crêem que se originou com os Cavaleiros Templários,  mas a grande maioria dos maçons aceitam a primeira idéia.
Existem outras hipóteses de baixa relevância, estas são aceitas por uma pequena minoria na comunidade Maçônica.        

Seria a Maçonaria uma Religião

Antes de começar a falar sobre este tema, seria interessante saber a definição da palavra “religião” no Aurélio.
 
1.      Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m)ser adorada(s)  e obedecida(s). A manifestação de tal crença por meio de doutrina e  rituais próprios que envolvem, em geral, preceitos [etc.].
 
No primeiro grau (aprendiz), assim que o candidato entra pela porta da Loja para ser iniciado, ele é sumariamente confrontado com a pergunta: “Em quem depositas a tua confiança?” Sua resposta de ser: “Em Deus.” Se responder diferente,  não lhe é permitido continuar com o ritual de iniciação.
Visto que a maçonaria requer crença num supremo, ela tem a primeira marca distintiva de uma religião. Henry Wilson Coil, autoridade maçônico tida em elevada consideração, escreveu:
 
A maçonaria certamente requer a crença na existência de [....] um Ser Supremo, perante quem ela é responsável. O que pode uma igreja acrescentar a isto, exceto reunir numa fraternidade os que têm sentimentos semelhantes? Isso é exatamente o que a Loja faz.
 
Consta no Ritual Monitor que  um dos padrões para admissão na Maçonaria é a crença num ser supremo, porém, um apologista maçom chamado Alphonze Cerza, certa vez disse: “A maçonaria não pode ser religião porque não possui credo; ela não tem  confissão de fé; não tem teologia nem ritual de adoção”.
Vamos examinar agora a alegação de que a maçonaria não pode ser uma religião por não possuir credo.
Webster define “credo” como: “uma declaração de crença., princípios, ou opiniões sobre qualquer assunto”. Segundo Webster, como pode então o maçom dizer que não tem credo? Ninguém pode tornar-se maçom dizer que não tem credo? Ninguém pode tornar-se maçom  sem confessar a sua fé  num Ser Supremo. Todo maçom deve crer na imoralidade da alma,  prestes serviço honrado a Deus pela prática das artes secretas da maçonaria, orar para a divindade, prestar juramentos de segredos em nome de Deus. Essas práticas provam que a maçonaria possui um credo definido.
Outra razão que os maçons nos dão para crer que a maçonaria não é uma religião é sua afirmação de que ela possui teologia. Seria isso verdade? Uma definição de teologia (“theos”= Deus + “legein” = falar) é “falar de Deus”. A maçonaria fala de Deus, exige fé em Deus, instrui cada candidato sobre como adorar a Deus, informar cada candidato que o verdadeiro nome de Deus se perdeu, e então, num grau mais avançada, revela o nome perdido.
 

Rituais Maçônicos

A maçonaria é altamente ritualizada, muito mais que a maioria das igrejas cristãs. As cerimônias da Loja estão repletas de orações, ritos funerais e iniciações.
Um oficial da Loja tem que memorizar literalmente horas de “trabalho” ritual (linhas de recitação), que devem ser repetidas com absoluta perfeição em toda reunião da Loja.
Tão importante é o palavreado preciso, os gestos e símbolos, que existem “escolas de instrução” que os oficiais são encorajados a freqüentar. Peritos em maçônicos da Grande Loja observam os grupos em ação ritual e corrigem as infrações no palavreado ou nos gestos.
Maçons conduzem funerais, abrem e fecham cada evento com oração e celebram ritos de iniciação e passagem para graus mais elevados. Coil faz um observação importante sobre isso:
 
A maçonaria tem um serviço religioso prestar, ao entregar o corpo de um irmão falecido ao pó de onde veio e apressar o retorno do espírito livre de volta à Grande Fonte de Luz . Muitos maçons fazem esse vôo sem nenhuma outra garantia de uma aterrissagem segura, exceto seu crença na religião da maçonaria. Se essa esperança for enganosa, a fraternidade de deve abandonar os serviços funerais e devotar sua atenção à atividade onde esteja segura de sua base de autoridade. Talvez o máximo que possamos dizer é que a maçonaria em termos gerais não tem sido considerada uma seita ou denominação, apesar de que torna-se, caso suas práticas religiosas, credos, doutrinas e dogmas forem tão ampliados no futuro como foram no passado. 
 
Isso certamente se enquadra na Segunda marca distintiva de uma religião.
 
O ponto alto da iniciação do Cavaleiro Templário é quando o candidato é trazido diante de uma mesa grande, triangular, coberta com veludo negro, iluminada por velas e contendo onze cálices prateados e um crânio humano entronizado sobre a Bíblia. (Crânios têm lugar de destaque em toda a iniciação.)
A intenção é representar a Última Ceia. Contudo,  parece mais uma zombaria sinistra. O efeito visual é mais satânico do que cristão, especialmente para a pessoa que está acostumada com a Mesa do Senhor nas igrejas. Não obstante, o ambiente é o menor dos problemas.
Pede-se ao candidato para participar de cinco libações (brindes). Os três primeiros brindes são feitos, respectivamente, à memória dos heróis maçônicos rei Salomão, Hirão, o rei de Tiro, e Hirão Abif. O quarto brinde é à de Simão de Cirene, e o quinto é o mais sinistro de todos.
Não se diz ao candidato para quem o quinto brinde é feito (ele está “selado”), e ele lhe é oferecido num crânio humano! O “Eminente Comandante” lhe diz para repetir um breve juramento que diz,  em parte:
Assim como os pecados de todo mundo foram derramados aquela vez sobre cabeça de nosso Salvador, que todos os pecados da pessoa a quem esse crânio pertenceu, junto com os meus próprios, sejam amontoados sobre a minha cabeça e que essa libação apareça no julgamento contra mim, se eu algum dia consciente ou voluntariamente violar meu voto mais solene de Cavaleiro Templário; que Deus me ajude...
Considere que a enormidade de UM PECADO é suficiente para enviar um ser humano para o inferno eterno jura solenemente em nome de Deus que todos os pecados de outra pessoa, MAIS os pecados de sua própria vida que foram (se você é um cristão) comparados e pagos pelo sangue de Jesus, recaiam sobre você!
O Espírito Santo tem algo a dizer sobre pessoas que fazem tais coisas:
Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado. E ultrajou o Espírito da Graça  (Hb 10.28-29)?
“Vender de volta” a Satanás, sob juramento solene, pecado pelos quais Jesus já morreu, é uma bofetada incrível mente infame na face do próprio Senhor que os Templários dizem venerar!
Apesar de que a maior parte dos que fazem este juramento não entende o que diz e acha que é uma coisa leviana e frívola a se fazer, suas conseqüências espirituais são devastadoras! Esta é uma blasfêmia sobre a Ceia do Senhor – uma paródia profana quase tão má quanto a Missa Negra do satanismo. É desfazer a própria aliança que Jesus fez (Mt. 16.28).
Um Cavaleiro Templário cristão que participa desta comunhão maligna está bebendo “o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21). Paulo adverte:
“Por isso, aquele que comer pão ou beber do cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor” (1Co 11.27).
Tudo isso completa um juramento anterior, de que sua  cabeça seja “cortada e colocada sobre a torre mais alta da cristandade”.
Isso não é cristianismo, mas uma fraude cuidadosamente inventada; e uma fraude à qual alguém só pode unir-se após fazer doze juramentos que negam a Cristo! Contudo, muitos líderes cristãos são membros orgulhosos da ordem!  
 
 
O que é a Loja Azul, o Rito Escocês, e o Rito de York?

Todos os que se tornam maçons passam pelos três graus da Loja Azul. A Loja Azul é a loja matriz da maçonaria. Na Loja Azul são conferidos três primeiros graus: (1) Aprendiz, onde o indivíduo é iniciado nos mistérios da fraternidade maçônica; (2) grau Companheiro; e  (3) grau do Mestre.
Depois de passar por esses três graus na Loja Azul, o candidato pode decidir deter-se nesse ponto ou prosseguir para um ou ambos os ramos da maçonaria.
Um dos ramos é conhecido como Rito Escocês, no qual o indivíduo prossegue mediante graus numéricos, começando com o quarto e terminando com o trigésimo segundo grau, o trigésimo-terceiro grau é ativo ou honorário. O  outro ramo principal é Rito de York, que passa pelo que chamado de graus do “Capítulo”, Conselheiro” e “Comando”, terminando com o grau de Cavaleiro Templário.
Quando um maçom é suspenso ou expulso da sua Loja Azul, é cortada automaticamente a sua ligação com todos os outros órgãos maçônicos. Quem quer que passe pelos três primeiros graus e se torne Mestre pode visitar outras Lojas Azuis além da sua.
Somente o Rito Escocês cita os seus graus pelo número – o Rito de York cita os seus graus pelo nom  

RITO DE YORK

 

RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

 

33° Grande Inspetor-Geral

 

 

Ordem dos Cavaleiros Templários

 

32° Sublime Príncipe do Real Segredo

 

Ordem dos Cavaleiros da Malta

 

31° Grande Juiz Comendador

 

 

 

30° Cavaleiro Kadosh

 

Ordem da Cruz Vermelha

 

29°Grande CavaleiroEscocês de Santo André

 

Mestre Super Excelente

 

28°Cavaleiro do Sol

 

Mestre Seleto

 

27° Grande Comendador do Templo

 

 

Corpos Auxiliares

26° Príncipe da Mercê

 

Real Mestre

(para mulheres)

25° Cavaleiro da Serpente de Bronze

 

 

Ordem da estrela do Oriente

24° Príncipe do Tabernáculo

 

 

Filhas do Nilo

23° Chefe do Tabernáculo

 

Maçom do Arco Real

Santuário Branco

22° Cavaleiro do Machado Real

 

 

(para Jovens)

21° Cavaleiro Noaquita ou Prussiano

 

 

De Molay

20° Soberano Príncipe da Maçonaria

 

 

Filhas de Jó

19° Grande Pontífice

 

Mestre Mais Excelente

Arco - íris

18° Cavaleiro Rosa-Cruz

 

 

 

17° Cavaleiro do Oriente e do Ocidente

 

 

 

16° Príncipe de Jerusalém

 

 

 

15° Cavaleiro do Oriente

 

 

 

14° Grande Eleito

 

Pós - Mestre

 

13° Cavaleiro do Arco Real

 

 

 

12° Grão Mestre Arquiteto

 

Mestre de Marca

 

11° Sublime Cavaleiro Eleito dos Doze

 

 

 

10° Cavaleiro Eleito dos Quinze

 

 

 

  9° Cavaleiro Eleito dos Nove

 

 

 

  8° Intendente dos Edifícios

 

 

 

  7° Preboste ou Juiz

 

 

 

  6° Secretário Íntimo

 

 

 

  5° Mestre Perfeito

 

 

 

  4° Mestre Secreto

 

 

 

 

 

 

LOJA AZUL

 

 

 

3º Mestre

 

 

 

2º Companheiro

 

 

 

1º Aprendiz

 

 

 

Código Ético da Maçonaria

A maçonaria possui um sistema de crença, conduta ou filosofia? É óbvio, conforme evidenciam os ritos, a caridade da fraternidade e os volumes de literatura.  Normas solenes de comportamento são impostas a seus integrantes, especialmente o que atingiu o terceiro grau, o de Mestre Maçom. Jura-se aos maçons que eles podem esperar uma morte sob tortura às mãos dos seus irmãos maçons como resultado imediato de violar qualquer das suas regras.
Além da crença em um deus, o sistema de crença maçônico também inclui:
1)      A imoralidade da alma;
2)      O julgamento dos maçons pelas obras que produziam; e
3)      A crença de que a caridade e a beneficência devem estender-se a todos, especialmente aos irmãos maçons e a suas famílias, viúvas e órfãos.
 
Acima de tudo, os maçons devem manter inviolável os segredos dos seus irmãos. Essa discrição lhes é ordenada da forma mais severa, e os juramentos de cada grau pode ou não fazer.
Por exemplo, um Mestre Maçom não pode Ter “relações sexuais ilícitas” com a espada, irmã, mãe ou filha de um irmão Mestre Maçom. Ele não deve trapacear, prejudicar ou roubar um maçom. Nunca deve agredir com ira um maçom, exceto em legítima defesa familiar ou da propriedade. Sua vida deve exemplificar as virtudes maçônicas da  “amizade moralidade e amor fraterno”.
Isso evidentemente é um código de ética altamente desenvolvido, embora um tanto seletivo. É óbvio tem todas as características distintas de uma religião, de acordo com o dicionário!
Qual é, então, nossa resposta à proclamação pública da maçonaria de que ela não é uma religião? Antes de desconsiderá-la como mero item proporcional de suas relações públicas, vejamos o que realmente se diz “em casa”.
Visto que a Loja é uma sociedade secreta, pode se instrutivo ver o que líderes maçônicos escrevem só para maçons, e não para profanos ou “bisbilhoteiros” (não-maçons) lerem.
Caso isso soe um tanto paranóico, nosso ministério tem várias cópias do livro Morals and Dogma, de Albert Pike, 33° grau, chamado de “Platão da Maçonaria” com a seguinte impressão na capa: Livro Esotérico, para uso exclusivo do rito escocês; deve ser devolvido em caso de afastamento ou morte da pessoa que o recebeu.
 

 Servindo a Dois Senhores

Pode um cristão pertencer a duas religiões? Ele pode servir a dois mestres, ao “Venerável Mestre” (título do líder da Loja) e a Jesus? A menos que a maçonaria seja idêntica ao cristianismo, ela é um credo rival à fé bíblica!
Jesus diz que você não pode servir a dois mestres! Irá amar a um e detestar a outro (Mt. 6.24). Jesus proibiu seus discípulos de chamarem alguém de “Mestre” (Mt. 23. 8-10). O líder da Loja não somente é chamado de “Mestre”, mas de Venerável Mestre”.
Jesus ordenou: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto” (Mt. 4.10). A Bíblia (a regra e guia de todo maçom cristão) proíbe a adoração de qualquer outro deus além de Jeová! Cada livro da Bíblia ordena a adoração exclusiva do Deus único. Não só os maçons estão apropriando-se de um título reservado a Jesus, mas estão dando aos seus “Mestre” um adjetivo que significa que eles são dignos de adoração!
O maçom precisa ver quão sério é adorar alguém além de Deus. Lembre-se do que está acontecendo no Novo Testamento quando alguém tentou adorar um homem de Deus. Em Atos 10.25, Cornélio estava tão entusiasmado com o fato de Pedro Ter ido à casa que, quando o apóstolo entrou, caiu a seus pés e a o adorou. Mas “Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (At. 10.26). Até mesmo quando João, em meio a visão extraordinária, caiu aos pés de um anjo, este gentilmente o advertiu:
“Vê, não façais isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Ap. 22.9).
Eis aqui um dos maiores apóstolos da história cristã e um anjo, ambos recusando serem adorados até mesmo por homens com a melhor das intenções. Entretanto, toda Loja maçônica tem um “Venerável Mestre”.
E a coisa tampouco melhora daí para cima! Cada Grande Loja tem um “Supremo Venerável Grande Mestre” presidindo sobre ela. Um maçom cristão deve perguntar-se: Se um Grande Mestre é o mais venerável, onde fica Deus? Um segundo-mais-venerável? Um divino “segundo colocado” ou um “Mister Simpatia?”.
O maçom pode protestar que está indo longe demais por causa de meros títulos, e alegar que ninguém venera literalmente o Mestre de uma Loja. Deve um cristão aceitar a minúcia farisaica que tal distinção requer? Um pastor me aconselhou anos atrás: “Será que é problema do cristão descobrir quão perto ele pode acampar das ‘fronteiras do Egito’ (pecado)? Ou ele deve ficar tão longe quanto possível daquelas fronteiras e permanecer dentro da ‘terra de Canaã’?” Não nos dá Paulo uma resposta quando nos exorta a evitar “ toda forma de mal” (2Ts. 5.22)?
Jesus, que é o Senhor de todo cristão maçom, evidentemente importou-se o suficiente com meros títulos, a ponto de proibir seu uso em Mateus 23. Se Ele proíbe, isso deve bastar para qualquer cristão. Não obstante, os maçons chamam a seus líderes de “Mestres”, e referem-se a si mesmos como Mestre Maçons!
Parece que, para o cristão na Loja, o dilema reduz-se a se deve aceitar as palavras de Jesus ou escolher ignorar os mandamentos de Deus a favor da fraternidade.
Cristãos maçons protestarão que não “servem” realmente ao Venerável Mestre de sua Loja.  Apesar de conseguirem viver nessa ilusão, infelizmente é só uma ilusão.
O Mestre Maçom jura solenemente sobre a Bíblia que irá “reconhecer e obedecer a todas as indicações e ordens enviadas por uma Loja de Mestre Maçons ou dadas por irmãos daquele grau, até onde for possível”.Será que o Mestre Maçom leva esse juramento a sério?
Caso não o faça, ele não é realmente um maçom. Caso o faça, deve levar tudo isso a sério. Ele conclui o juramento dizendo: “Tudo isso promete e juro solene e sinceramente. [...] Que Deus me ajude...” Ele também jura que, no caso de quebrar qualquer parte desse juramento, terá, entre outras coisas, seu corpo cortado ao meio e suas entranhas retiradas! Isso é suficientemente sério?
O maçom jurou obedecer a todas as ordens do seu Mestre. Se essa obediência absoluta não implica em ser um “servo” do Mestre, a linguagem perdeu todo seu sentido. Se o cristão na Loja faz seu juramento boa fé, tem de fato, de servir a dois mestres: Jesus e o Mestre da Loja.
Quando pecamos, tornamo-nos servos do pecado. Quanto mais pecamos, mais escravizados nos tornamos. Isso não é novidade para qualquer um que já caiu na armadilha do pecado. Paulo diz que, “quando vocês eram escravos do pecado, não faziam a vontade de Deus” (Rm 6.20, BLH).
Aqui existem duas possibilidades. Todos os homens são escravos, mas depende de nós qual mestre escolhemos servir! Podemos laborar na escravidão ao pecado, ou podemos nos tornar escravos do Senhor Jesus Cristo. Não há outras alternativas.
Se a maçonaria leva você a quebrar os mandamentos de Deus, ela no tornou servo de um outro mestre-um senhor mau, cujo nome é Lúcifer.
Jesus nos chama dizendo:
“Vinde a mim, todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mt. 11. 28-29).
Essa é uma promessa maravilhosa para o maçom, especialmente porque o ritual maçônico coloca tanta ênfase no trabalho no salário. O ritual ensina que o motivo pelo qual alguém torna-se Mestre Maçom é “trabalhar e receber o salário do Mestre.” Todavia, nunca fica claro que salário é esse.
Em Romanos 6, Paulo oferece um vislumbre quanto à natureza desses ordenados:
Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as cousas de que, agora, vos envergonhais; porque a fim delas é a morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm. 6.21-23).
Essa é uma das formas de distinguir o cristianismo das outras religiões. Todos os outros Mestres exigem que se trabalhe pelo salário, que será a recompensa no além. Só Jesus oferece a vida como um presente. Obviamente, se um maçom fez por merecer algo, isso deixa de ser um presente. Romanos 4.4-5 diz:
“Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”.
O cristão maçom, que depositou sua fé na obra consumada de Cristo, agora também tem fé no salário de um Mestre Maçom. Mas, que salário é esse?
Faz lembrar aquele “salário do pecado” quando contemplamos o Mestre Maçom jurar que promete retirar as entranhas do Maçom que deixar de obedecer a sua Loja. Quer  saiba disso, quer não, o maçom é escravo de uma religião cujo o salário é a morte. O profeta Ezequiel avisou: “A alma que pecar, essa morrerá (Ez. 18.4)”.

A simbologia Maçônica e sua relação com a igreja cristã e a sinagoga

Outra razão dada pelos maçons ao alegarem que a maçonaria não é uma religião é o fato dela não possuir símbolos religiosos equivalentes aos de uma igreja ou sinagoga. Mas, será isso verdade? Como os maçons podem dizer tal coisa quando o prédio em que se reúnem é chamado de “templo”? No templo, que se acreditam ser “sagrado”, eles oferecem “orações” a uma “divindade”. Nenhum homem pode ingressar nas Lojas Maçônicas a não ser que jure crer “Ser Supremo” da maçonaria. A divindade a quem oram é chamada de “Grande Arquiteto  do Universo”. Os maçons devem ajoelhar-se diante do seu “altar sagrados”, a fim de fazerem seus “votos sagrados”. Os maçons juram obedecer ao seu “Venerável Mestre”. Nas Lojas, sobre cabeça do “Venerável Mestre”, está pendurado um símbolo – uma grande letra “G”, que significa “divindade” conforme as instruções específica recebidas por eles.
Sobre “altar sagrado” dos maçons é colocada uma “Bíblia”, um “Alcorão”, ou outro livro santo chamados de “Volume da Lei Sagrada”. No terceiro grau, todo candidato maçom é ensinado a aceitar a doutrina maçônica da imortalidade da alma, e também que, se for considerado digno enquanto estiver na terra, suas boas obras irão obter para ele um lugar na “Loja Celestial”.
Como o maçom pode dizer que seus símbolos não são religiosos? Quem não chamaria o grande “G” pendurado sobre a cabeça do “Venerável Mestre” de símbolo religioso? Afinal de contas, a maçonaria ensina a todo candidato que o grande “G” representa o nome sagrado da “divindade”. Se os maçons não querem se símbolos religiosos, por que não mudam o nome do seu ponto de reunião de “templo” para “prédio”? Por que os maçons fazem seus juramentos secretos sobre o “altar sagrado” em lugar de sobre a mesa? O Dicionário Webster define “altar” como “uma plataforma elevada onde os sacrifícios ou ofertas são feitos a um deus... uma mesa, pedestal, etc. usados com propósitos sagrados num lugar de adoração...”.
Se os maçons não praticam religião e não estão cercados por símbolos religiosos, qual o sentido de suas orações na Loja? O que dizer dos serviços fúnebres que a Loja realiza, entregando o maçom morto à “Grande Loja nos Céus?” Por que os juramentos secretos são chamados de “votos sagrados?” Por que o líder da Loja é beijado? Em que sentido a Bíblia, o Alcorão, ou os Vedas são chamados de “Volume da Lei Sagrada” e colocados sobre o altar nas diferentes Lojas em todo o mundo? Por que falar da imortalidade da alma? A razão de tudo isso é que a maçonaria é uma religião e usa muitos símbolos religiosos.
 
Um deus do agrado de todos os maçons
 
Você pode Ter uma boa idéia de como é uma religião a partir do seu deus, e essa é uma das questões centrais que devem ser analisadas ao se comparar a maçonaria com o cristianismo. Será que o “deus” da maçonaria é semelhante ao Deus da Bíblia?
É difícil descobrir o nome da divindade da maçonaria, visto que este é um segredo bem guardado! Para os de fora, o do Universo” (ou G.A.D.U.). Isso soa correto, apesar de um pouco vago. Infelizmente, a intenção é exatamente essa.
A suavidade dos títulos do deus da maçonaria diminui conforme sobe o grau. Como na maçonaria diminui conforme sobe o grau. Como na maioria das sociedades secretas, quanto mais se avança no clube, mais o material revelado fica bizarro. Por exemplo, na primeira oração que candidato ouve, fala-se à divindade é chamada de “Deus” (como quando o candidato jura, dizendo: Deus me ajude...), ou como G. A.D.U..
Quando se progride para os graus mais elevados, a natureza de Deus começa a tornar uma forma menos suave.
O deus da maçonaria é um “genérico”. Seu rótulo está em branco, de maneira que se quiser escrever nele Alá, Krishna ou até Satanás  você pode, e nenhum maçom objetará.
Este é, evidentemente, o “deus-o-menor-denominador-comum”. Albert Mackey, autoridade maçônica, colocou a coisa assim:
“Pode estar certo [...] que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo, o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja”.
Alguém , usando apenas a lógica, poderia prosseguir com a idéia de Mackey, dizendo que esse “deus” está igualmente presente com o satanista no seu antro macabro, quando ele arranca o coração de uma criança. Antes que um maçom ache essa declaração absurda, vejamos quão discriminatórias são as autoridades sobre a natureza do deus que adoram. Henry W. Coil, o erudito maçônico tido em mais alta conta, declara:
“A pedra do toque maçônico é um Ser Supremo, e qualquer qualificação que se adicione é uma inovação. [...] O monoteísmo foi adotado como o único dogma religioso da maçonaria por alguns autores. [...] Isso obviamente viola princípios maçônicos, pois requer a crença em um tipo específico de divindade suprema”.
Deste modo, se você disser ao satanista que ele não pode ser maçom porque o seu ser supremo, o diabo, não é um deus de primeira linha, estará violando os “princípios maçônicos”.
É claro que esse deus genérico é um deus com qual qualquer um pode sentir-se confortável, exceto os crentes na Bíblia! Ele é um deus que não ofende a ninguém. Contudo, será que esse “cara lá de cima” liberal é o Deus certo, o Deus bíblico?
O Deus da herança judaico-cristã não é algum tipo de lousa em branco na qual você pode desenhar o ídolo que quiser. Ele é descrito de modo muito claro na Bíblia. Do monte Sinai, ele troveja:
“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Êx. 20.2-3).
 Mais adiante nos Dez Mandamentos, ele adverte:
“Não adorarás [imagens], nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”. (Êx. 20.5).
Você consegue imaginar o deus incolor da Loja sendo zeloso [ciumento]? As descrições não combinam. O Deus que citamos não se agrada de ser identificado com outro deus. Ele insiste em toda a Bíblia que Ele é o único Deus verdadeiro e que não tolerará a adoração de nenhuma outra divindade.(Dt. 6.4; Is. 43.10, 44.6-8; 1Tm2.5).
 
Idolatria camuflada
 
Após denegrir Deus, Coil descreve a sua divindade: um “espírito divino limitado, eterno, universal, não-denominacional” - tão distante dos homens que ninguém pode se aproximar dele. Ele também não possui nenhuma das qualidades da personalidade. Ele não é justo, nem misericordioso. Talvez nem mesmo seja um “ele”! Parece com um “isso”.
Coil diz que atribuir qualidade como o amor à divindade é depreciá-la ou ofendê-la. Nesse caso, Jesus seria um grande ofensor!  Ele ensinou que Deus nos ama, que é misericordioso, justo e compassivo. Ele também é um Deus que odeia o mal. A Bíblia dá testemunho de um Deus que realmente influencia a humanidade, um Deus que se entristece, que ri que se alegra - em suma: um Deus apaixonado. Grande parte dos escritos dos profetas apresenta um Deus que fica angustiado com os pecadores de seu povo, de forma bastante semelhante a um pai que passa a noite em claro consumido de dor por um filho rebelde.
Os livros proféticos e apocalípticos falam da ira de Deus.
A imagem é de uma panela fervendo, prestes a transbordar. Essa não é a divindade plácida, inatingível, que Coil enaltece. É um ser vital, que se importa e está intimamente envolvido nos afazeres das suas pecaminosas, mas amadas criaturas, que não tem medo de revelar suas emoções em expressões apaixonadas de preocupação. 
É interessante notar que essa divindade impassível, tão somente distante, que Coil descreve, é muito semelhante ao Deus-energia do movimento da Nova Era. Não é coincidência que até 1990 o nome da revista americana oficial do Rito Escocês maçônico fosse The New Age
 [A Nova Era].
Esse deus não é muito diferente da divindade exaltada no islamismo como Alá, ou na feitiçaria. Parte da razão é que este nebuloso “isso” é tão vago que quase qualquer divindade pode se encaixar nele, exceto o Deus da Bíblia.
O que Coil faz é empregar o velho truque dos  idólatras. Primeiro, que proclama um deus tão impossível de conhecer que se torna completamente sem sentido para os seres humanos. Depois ele dá meia volta e diz:
“Já que esse deus é tão distante e difícil entender, deixe-me dar-lhe um outro um pouquinho mais próximo, que se representa a divindade distante, inescrutável. Que isso (preencha o espaço vazio: 1. Árvore; 2. Pedra; 3. Ídolo; 4. Letra; “G”) seja um símbolo do deus desconhecido, e podemos adorá-lo.”
Esse truque é tão velho quanto o pecado, mas Satanás nunca cansa de impingi-lo aos filhos dos homens. Cria-se um deus tão vago que é incompreensível, e então cria-se um ídolo intermediário que representa a divindade e recebe adoração. Quer seja o maçom se ajoelhando diante do esquadro e do compasso no seu altar, o pio hindu orando a um ídolo de Brama ou o devoto católico rezando para são Judas por um chaveiro perdido, o resultado final é o mesmo. Eles:
“... mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscência de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si “ (Rm. 1.23-24).
Apesar dos escritores  maçônicos fazerem sua teologia parecer muito filosófica, trata-se apenas do velho jogo de armação de Satanás de mover Deus para longe da vista, negando qualquer valor prático, substituindo-o então por um ídolo.
É verdade que o Deus bíblico está muito além da compreensão humana, e que seus caminhos são muito mais elevados que os nossos. A diferença entre ele e essa divindade genérica da Loja é que ele tomou uma iniciativa muito importante em prol a humanidade.
Ele construiu a ponte sobre o abismo por nós. Ele enviou seu Filho (Deus verdadeiro e, contudo totalmente humano) ao mundo para tocar em nós, sofrer entre nós e salvar-nos. Jesus é igual a nós em tudo, menos no pecado (Hb 4.15). Ele preocupou-se a ponto de vir ao nosso mundo e tomar nosso sofrimento sobre seus ombros.
Nenhum outro deus afirma ter feito isso, e nenhum outro deus se atreveria!
 
O nome do deus Maçônico
 
O candidato, do primeiro grau da Maçonaria, é levado a crer que será inteirado de segredos importantes – segredos tão fantásticos que precisam ser protegidos por juramentos solenes sobre a Bíblia, e tão sérios que precisam ser guardados por penas de morte. Após fazer o juramento, ele aprende um aperto de mão secreto a uma palavra que é facilmente encontrada no Antigo Testamento (Boaz). Um conjunto similar de “segredos” lhe é comunicado no segundo grau.
A expectativa do candidato aumenta. No segundo grau ele aprende são as profissões liberais, e que a letra “G” representa Deus [God, em inglês] e a geometria (ou ele pensa que aprende essas coisas). As profissões liberais podem ser encontradas em qualquer enciclopédia, e não é necessário ser um gênio para perceber que geometria e “God” começam com “G”.
Depois que o candidato desembolsa outros cinqüenta dólares ou algo assim, e faz um trabalho mental árduo de memorização, incluindo o juramento de sangue do segundo grau que se estende por seis longos parágrafos, ele está pronto para o segredo máximo da maçonaria (ou assim ele pensa). Aqui é onde entram a “isca e anzol”.
Ele é conduzido através da agitada iniciação do terceiro grau. Depois de tudo isso lhe é dito que o grande SEGREDO da maçonaria, o nome sagrado de Deus (que é guardado por horas de rituais e três juramentos arrepiantes) foi perdido para sempre! Ele acabou de descolar pelo menos cento e cinqüenta dólares e investiu meses para aprender que a “Palavra do Mestre” perdeu-se.
Ao invés, lhe é dada uma palavra substituta, uma “palavra de passe” que muda a cada seis meses,  que é sussurrada em seu ouvido enquanto abraça o Mestre da Loja e os Cinco Loja e os Cinco Pontos da Fraternidade, as cinco pessoas sem as quais a Loja não é aberta.
A maioria dos maçons não sabe o que esperar no caminho dos segredos. Talvez a maior parte não esteja realmente desapontada, visto que a maioria deles juntou-se à Loja por razões mais superficiais: prosseguir e entrar no Santuário (onde são todas as festas), ou para dar impulso à sua posterior carreira profissional.
Contudo, e você freqüenta as reuniões da Loja Azul  por tempo suficiente (geralmente algumas semanas bastam), aprende que há graus mais elevados que o Mestre Maçom pode atingir. Esses graus progridem sob duas formas na maçonaria americana. Geralmente, um dos seus irmãos maçons irá encorajá-las a unir-se ou ao Rito de York ou ao Rito Escocês Antigo e Aceita. Aqui, dizem-lhe, você aprenderá segredos realmente valiosos.
Essa é a “isca e anzol”, visto que estes graus mais altos invariavelmente custam mais dinheiro. O custo por grau menor, mas  as duas variantes na estrada da maçonaria podem levar o maçom a pagar muitas centenas de dólares além do que ele já pagou.
Se o novo Mestre Maçom é identificado como cristão, provavelmente será direcionado ao Rito de York, que tem os “graus cristãos”. Se for um maçom mais secular, ou talvez com um pouco de pressa, ele é aconselhado a seguir o Rito Escocês, que faz avançar a jato através dos vinte e nove graus em alguns fins-de-semana, e o habilita a ir em frente e integrar-se ao Santuário.
O Santuário é ainda mais caro, mas é a parte “divertida” da maçonaria, dizem-nos. Ali os homens podem se embebedar, e circular com uns carrinhos divertidos em desfiles – espera-se que não ao mesmo tempo!
Nestas duas “organizações superiores”, o conteúdo dos segredos maçônicos começa a tomar um tom mais solene. No Rito de York, em especial, o candidato maçônico percebe que irá adquirir conhecimento de uma natureza profundamente mística. Ele aprenderá o nome verdadeiro de Deus!
Essa supostamente a “Palavra do Mestre” que foi perdida para sempre, mas que é milagrosamente recuperada quatro graus (e duzentos dólares) depois. Isso é excitante para quase todos, inclusive para o maçom que está dentro só por causa da festa ou da influência.
No grau do Arco Real, a peça fundamental do Rito de York, o candidato é conduzido através de um drama no qual ele supostamente adentra a câmara sob as ruínas do templo de rei Salomão durante o tempo do retorno dos israelitas do exílio babilônico.
Dentro dessa câmara, ele e dois companheiros descobrem a Arca da Aliança perdida. No tampo da Arca há uma placa dourada sobre a qual está gravado grande “Santa Palavra do Arco Real”. Isso está escrito em um alfabeto enigmático cifrado que o candidato não consegue ler. Dizem-lhe que é o nome de Deus em três línguas.
Sob o “Arco Real”, uma posição especial envolvendo três “companheiros” do Arco Real, essa palavra é comunicada como o nome inefável de Deus – perdido com a morte do Grande Mestre Hirão Abif no terceiro grau, mas agora restaurada no grau do Arco Real.
O nome em questão é JAH-BUL-ON. O Sumo Sacerdote do Arco Real diz que é “o Logos divino, ou ‘Verbo’, mencionado em João 1.1-5.”
Esse nome estranho supostamente é o nome verdadeiro da divindade da maçonaria, finalmente revelado! É tão “sagrado” que só pode ser revelado na presença de três maçons do Arco Real, ajoelhado sob o Arco Real formado pelas suas mãos que se alcançam mutuamente! Este é um assunto bastante pesado.
O candidato ao Arco Real é levado a crer que este é o nome perdido de Deus que costumava ser pronunciado com grande solenidade pelo Sumo Sacerdote do Templo no Santo dos Santos. Isso se vê no fato de o oficiante principal no capítulo do Arco Real ser chamado de Sumo Sacerdote, e até mesmo vestir uma imitação das roupas do Sumo Sacerdote judaico quando faz o trabalho ritual.
Este é o nome inefável de Deus (pelo menos do deus maçônico) e é, de fato, um segredo terrível. Porém, em nossa pesquisa do deus da maçonaria, é também uma pista importante. A análise do nome apresentado ao candidato revela algumas ligações perturbadoras para quem leva a sério a verdade bíblica e a reverência devida ao nome de Deus.
JAH (a primeira sílaba) representa o nome Iahweh ou Jeová, o nome do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Esse nome é tão reverenciado que parece apenas umas poucas vezes na Edição Revista e Corrigida da tradução de João Ferreira de Almeida, como exemplo no Salmo 68.4, e no uso da palavra Aleluia, que significa “Louvai a Iah!” Até aí, tudo bem.
BUL (a segunda sílaba) representa o nome Baal ou Bel. É o nome do deus Jezabel e Acabe, provavelmente  o casal mais iníquo já se assentou no trono de Israel (1Rs. 16.29-33).
ON (a terceira sílaba) representa o nome do deus-sol egípcio. É o nome de sua cidade sagrada. Heliópolis (em grego, cidade do sol), no Egito (Gn. 41.45,50). Esse é o deus de Faraó!
Imagino quão feliz o Deus da Bíblia está com a blasfêmia do seu nome - um nome tão santo que pessoas foram apedrejadas por tomá-lo  em vão – tão santo que só poderia ser falado no Lugar Santíssimo do Templo-
tão santo que os piedosos escribas judeus através dos séculos não ousaram escrevê-lo nos seus textos devido ao temor maravilhado que tinham dele e, no lugar, colocaram a palavra “Adonai” ou “Senhor”. Este é o mesmo nome do qual Deus disse:
Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, por que o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão (Ex. 20.7).
Quão satisfeito você acha que Deus está ao ver esse mesmo nome sendo jogado num compactador de lixo metafísico e misturado numa confusão mistificante com dois dos ídolos mais notórios do Antigo Testamento?
Não é necessário ser um erudito bíblico para ver que o deus representado por essa “Grande Santa Palavra do Arco Real” é uma trindade muito profana. Ele também representa uma expressão perfeita da atitude para com Deus que descrevemos no último capítulo, onde ficou claro que provavelmente qualquer deus deve servir para um maçom. Aqui este conceito se torna real.
Lembre-se que o ritual acima identifica esse Jah-Bul-On com o “Verbo” de João 1. Até mesmo a leitura mais superficial de João 1, especialmente do versículo 14,  revela que o Ser referido é Jesus Cristo, e não essa monstruosidade teológica de três cabeças! Na melhor das hipóteses, é a coisa mais blasfema identificar Jesus, a quem a maçonaria se recusa a adorar, com uma divindade que é dois-terços satânica!
É evidente que esse Jah-Bul-On não é o Deus da Bíblia. E se ele (ou isso) não é Deus, deve ser um deus falso uma máscara de Satanás. 
 
O anjo do abismo
 
Essa declaração é bastante provocadora e, infelizmente, não é difícil encontrar apoio para ela. Para começar, examinaremos brevemente a outra “variante” na estrada maçônica, o Rito Escocês Antigo e Aceito. 
No grau dos Cavaleiros do Oriente e do Ocidente (17°) no Rito Escocês há muitos ensinos danosos e malignos, mas explicaremos um só. Assim como Jah-Bul-On é o nome sagrado do grau do Arco Real (do Rito de York), há também “uma palavra sagrada” no 17°.
Esse nome é Abadom. Um passeio rápido pelo Novo Testamento revelará que, de acordo com a Palavra de Deus, não há nada de sagrado no nome Abadom:
E tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom (Ap. 9.11).
Esses dois termos significam “destruidor”, e o anjo do abismo não é nenhum outro que Satanás, a quem Jesus descreve (Jo 10.10) como aquele vem para roubar, matar e destruir! Haja palavra sagrada!
Essa não é a única evidência para identificar o deus da maçonaria. Várias referências ambíguas (e nem tão ambíguas) são feitas nos escritos de alguns dos maçons já citados. Albert Pike, o maçom mais importante em seu tempo nos Estados Unidos, escreveu o seguinte:
“Lúcifer, o portador da luz! Nome estranho e misterioso para se dar ao espírito das trevas! Lúcifer, o filho da alva! Será ele o que traz a luz, e com seu resplendor insuportável cega as almas fracas, sensuais ou egoístas? Sem dúvidas que não! Pois as tradições estão cheias de revelações divinas e inspiração, e a inspiração não pertence a uma era, nem a um credo.”
Apesar desta declaração ser de uma ambigüidade genial, devemos lembrar que o que se busca em cada iniciação maçônica é “LUZ”. A pergunta que se faz ao iniciado no momento crítico é o que ele mais deseja. Incentivado pelo Vigilante, o candidato diz “luz” no primeiro grau, “mais luz” no segundo grau e assim por diante. Não é desprovido de significado que esse eminente maçom nos diga que Lúcifer é a fonte desta luz. 
Em outro lugar, escrevendo sobre Satanás, Pike ensina que ele:
“... não é uma pessoa, mas uma força, criada para o bem, mas que pode servir para o mal. É o instrumento da liberdade ou do livre arbítrio. Estes representam esta força, que governa a geração física (isto é, o sexo), sob a forma mitológica e chifruda do deus PAN; de onde provém o bode do Sabá (festa de bruxas), irmão da antiga serpente e portador de luz, ou Fosfor, do qual os poetas fizeram o falso Lúcifer da lenda”.
Pike também é citado como fornecendo a seguindo instrução num concílio de maçons de nível muito elevado:
“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina Luciferina. Se Lúcifer não fosse Deus, será que Adonai [sic], cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o caluniariam?
Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus. Pois a lei eterna é que não há luz se não houver sombra, não há beleza sem feiura, não há branco sem preto, pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a luz assim como pedestal é necessário para o que é necessário para o que é imponente...
Desta forma, a doutrina de Satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer, deus da luz a deus do bem está batalhando pela humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal.” 
Pike não está só, ao rufar os tambores por Lúcifer. O erudito maçônico Manly P. Hall escreve:
“Quando o maçom descobre que a chave para valentão do pedaço é a aplicação apropriada do dínamo da força vital, ele aprendeu o mistério da sua arte. As energias ferventes de LÚCIFER estão em suas mãos e antes que ele possa caminhar avante e para o alto, deve provar sua habilidade em aplicar de modo apropriado esta energia”.
Os maçons estão numa busca por luz. Mas parece que fazem tudo que podem para desviar-se de Jesus, que disse: “Eu sou a luz do mundo.” Essas citações podem deixar pasmada a pessoa que pensa que ajudam crianças inválidas. 
Foi amplamente demonstrado a partir de fontes com autoridade, os livros de ritual, que a maçonaria não adora o Deus da Bíblia. 
Sendo coerente, resta apenas um outro ser que podem adorar – quer eles o chamem de Grande Arquiteto ou Jah-Bul-On. Sempre é Satanás, que está por trás das máscaras desses outros nomes.

Quem é Jesus para os maçons

Essa é uma questão que se fez presente em todas as épocas. Como cristão, cremos que a Bíblia tem a resposta definitiva. Em oposição a mais de um século de “cristianismo” liberal, secularismo e disparates da Nova Era, a Bíblia assevera que Jesus Cristo é ímpar. Ele é Deus Todo-poderoso que veio em carne
(Jo1.1, 14; Cl 1.15; 2.9 etc.)!
Como o ressurgimento da maçonaria como uma força a ser levada em conta dentro de nossas igrejas, temos visto uma proliferação de versões diferentes de Jesus. 
Temos o “Jesus” do filme A última tentação de Cristo, um devasso iludido e dobrado pela fraqueza, e o “Jesus” do rock de Jesus Cristo superstar, que morreu e não ressuscitou. Há os “Jesuses” mais perigosos da igreja Mórmom e das Testemunhas de Jeová. E também há o “Jesus” da Nova Era, um mestre sublime que teve de reencarnar muitas vezes e que precisa prestar contas a Maitreya. 
De repente, há mais “cristos” por aí do que você consegue acertar com a bengala! Parece que pessoas e denominação eclesiástica que abriram a porta para a maçonaria ao mesmo tempo bateram a porta na cara do Espírito Santo.
Eles estão tentando comer da mesma do Senhor e da mesa dos demônios (1Co. 10.21). Isso não dá certo! Precisamos descobrir qual é a resposta maçônica à pergunta crucial de Jesus em Mateus 16.15: “Quem dizeis que eu sou?”.
Não há menção de Jesus no ritual da Loja Azul. Apesar de se fazerem orações em cada reunião da Loja e em todos os ritos de iniciação, Jesus não pode ser mencionado!
Em vez disso, os ritos maçônicos escalam um crescente louvor a um companheiro descrito como um caso de um “exemplo de virtude, força e integridade poucas vezes igualado e jamais excedido na história do homem.”
Diz-se que ele é “um dos maiores homens, e talvez o maior maçom que o mundo jamais conheceu...” Ao invés de Jesus, a figura central da Loja é um companheiro chamado Hirão Abif. 
Se você conhece bem a sua Bíblia, pode reconhecer esse Hirão como o artífice do templo mencionado em 1Reis 7 e 2Crônicas 4. O verdadeiro Hirão é um fio pequenino na urdidura e na trama do tecido a Palavra de Deus.
Para o maçom, Jesus é deixado de lado a favor de Hirão o filho da viúva. Não se permite ao maçom orar a Jesus ou testificar sobre Jesus na Loja. Um cristão maçom não pode nem mesmo compartilhar a alegria de Jesus com um irmão maçom” na Loja. Precisamos examinar por que Jesus é tão estranhamente ausente no ritual maçônico.
Se a maçonaria é uma religião, e ela certamente o é no fim das contas tem os de aferi-la pelo que ela pensa de Jesus Cristo. Se o ponto de vista que a Loja tem de Jesus está de acordo com a Bíblia, não há problema. Mas na medida em que Jesus maçônico se aproxima destes outros cristãos estranhos, temos heresia!
Há uma parte da maçonaria do qual só quem se diz cristão pode participar. É a jurisdição de comandante dos Cavaleiros Templários. É o pináculo do Rito de York.
Este é o único grau em que as orações são feitas em nome de Jesus, e onde a cruz faz parte do simbolismo. Lembre-se, porém, que este é o mesmo Rito de York que adora Jah-bul-on, e os oficiais do capítulo aplicam blasfemamente o nome sagrado de Deus, “EU SOU O QUE SOU”, a si mesmo em cada reunião.
Este é o Rito de York que insiste em que seus companheiros façam juramentos de sangue comprometendo-se a ter sua orelha cortada, sua língua dividida ao meio da ponta até a raiz, seu coração arrancado e colocado para apodrecer num monte de estrume, ou seu crânio aberto e seus miolos expostos aos raios do sol meio-dia, se eles violarem seus juramentos! Que belos valores cristãos!
Não há dúvidas de que a devoção cristã exterior transpira o ritual do Cavaleiro Templário, chegando ao ponto de cantar-se Rude cruz, mas é precioso enfatizar que exterioridades não tornam cristã uma instituição.
O fato lastimável é que as semelhanças entre a jurisdição de comandante dos Cavaleiros Templários e o cristianismo são apenas cosméticas. Em primeiro lugar, o caráter extremamente marcial da ordem destoa bastante em uma instituição que supostamente segue o Príncipe da Paz. Grande parte do trabalho ritual da ordem consiste em exercícios quase militares e em brandir espadas ao redor. 
Além disso, o ritual do Cavaleiro Templário claramente evita o evangelho cristão da graça (Ef. 2.8-9). Ao invés disso, o candidato à iniciação é conduzida através de uma suposta “peregrinação” e sete anos como “Peregrinos Penitente” e Peregrino Guerreiro”.
Ao invés de ser salvo pelo sangue de Jesus (que é mencionado), o candidato é ensinado que é salvo por meio de obras penitência (uma palavra que nem mesmo é encontrada na Bíblia), fazendo longas peregrinações e batalhando para defender a “religião cristã”. 
Não se pode confiar em aparências derrotas. Há muitas seitas que parecem ser cristãs, que exibem uma devoção aparente (como, por exemplo, as Testemunhas de Jeová e os Mórmonismo). Precisamos ver que tipo de Jesus a Loja professa e depois comparar este Jesus com o Messias bíblico. 
Jesus nos escritos maçônicos em meio a uma multidão de outros “grandes mestres” ou “reformadores”. Ele nunca aparece como alguém especial, acima de outros como Buda ou Maomé. Este não é o Jesus da Bíblia. 
Até mesmo no manual de ritual de maior autoridade, a maçonaria recusa-se terminantemente a reconhecer o senhorio e a ressurreição de Cristo. Por exemplo, no ritual da Quinta-feira Santa do 18° grau do Rito Escocês chamado de Rosa Cruz de Heredom, encontramos o seguinte:
“Reunimo-nos neste dia para comemorar a morte de (Jesus), não como inspirado ou divino, pois isso não cabe a nós decidir”.
A maçonaria não aceita Jesus nem como divino nem como ressurreto dentre os mortos. Ao decidir não tomar posição a maçonaria está tomando posição. Tentando não ofender a ninguém, ofende Aquele com quem ela mais deveria estar preocupada. 
Albert Pike deu uma aula sobre a “ceia fraternal” do Rito Escocês, que é um tipo de ceia do Senhor para o grau de Príncipe da Misericórdia. É uma zombaria blasfema da instituição de Cristo:
“... assim, no pão que comemos e no vinho que bebemos esta noite, que entrem em nós e se tornem parte de nós as mesmas partículas que formaram os corpos materiais chamados Moisés, Confúcio, Platão, Sócrates ou Jesus de Nazaré. No sentido mais verdadeiro, comemos e bebemos os corpos dos mortos...”.
Pike ensina que nós comemos partes do corpo morto de Jesus! Sinto muito Ter de informar, mas o Jesus bíblico não está morto! Ele está vivo, e não há partícula de pó de seu físico flutuando por aí pela atmosfera para nós comermos!
A ressurreição de Cristo é o pilar central do cristianismo. Jesus levantou dos mortos como a Bíblia ensina, e o escrito de Pike é uma heresia horrenda e perversa da pior magnitude. Ele negou a ressurreição de Cristo! Ele chamou a Divindade do cristianismo de um dos baalim, ou falsos deuses. 
A maçonaria é como um todo irredutível em sua recusa de dobrar os joelhos e reconhecer Jesus como Deus Todo poderoso. Fazer isso seria renunciar o seu insípido e sombrio Grande Arquiteto por um relacionamento vital com Jesus em todo seu poder e glória. 
Como o movimento de Nova Era, do qual é precursora, a maçonaria nega a divindade ímpar de Jesus, de modo que pode outorgar a divindade a todos nós. Eminentes autores maçônicos competem entre si para negar a divindade de Cristo. Clymer, um maçom de elevado nível, escreveu:
“... ao deificar Jesus, a humanidade como um todo é privado de Christos como uma potência eterna no interior de toda alma humana, um Cristo latente (embrionário) em cada pessoa.” Ao divinizar assim um homem (isto é Jesus), eles orfanaram toda a humanidade. 
Semelhante, a autoridade maçônica J.D. Buck alega:
“Primeiro os teólogos fizeram um fetiche da divindade impessoal, onipresente; depois arrancaram o Christos dos corações de toda humanidade para divinizar Jesus, para que pudessem ter um deus-homem especificadamente deles.”
Observe as palavras meticulosamente escolhidas, concebidas para exprimir condescendência ou até mesmo desprezo pelo cristianismo, palavra como “privado” ou “fetiche”. Este último termo referia-se originalmente ao talismã de um feiticeiro, mas nos anos recentes passou a significar também um objeto que os pervertidos sexuais acham excitante! É evidente que a maioria destes autores maçônicos pouco se importa com Jesus e mesmo ainda seus discípulos que insistem em levá-los a sério. 
Essa “linha partidária” maçônica está bastante alinhada com o que os bruxos gostam de ensinar sobre Jesus. 
Tudo isso deixa evidente que a maçonaria, na melhor das hipóteses, negligencia Jesus, e na pior, nega sua divindade e ressurreição. Isso apenas deveria bastar para determinar que é esta seita maligna. 
 
A omissão do Plano de Salvação
 
Jesus ordenou a seus discípulos:
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado” (Mt 28. 18-20).
Ordena-se aos cristãos que testifiquem de Jesus a “todas as nações”. Isso significa ganhar almas para o Reino. A maçonaria proíbe está prática dentro da Loja, desta forma vedando o que Jesus ordena!
É difícil para o cristão maçom acreditar nisso? Que ele tente testemunhar de Jesus a outro maçom que veja quão longe chega antes de ser repreendido por isso. Pode ser que haja Lojas onde todos são cristãos e isso é tolerado, mas estas não são “lojas regulares e bem governadas”. Por exemplo, o Texas ritual monitor (a fonte básica do dogma maçônica) proíbe “toda discussão sectária nas dependências da loja”.
O manual do ritual do Rito Escocês ensina:
“Ninguém tem o direito de ditar algo a outro em questões de crença ou fé; nenhum homem pode dizer que tem a posse da verdade, como ele tem e de um bem.”
Albert Pike ensinou que o credo do maçom assegura que:
‘Ninguém tem qualquer direito, de modo nenhum, de interferir nas crenças religiosas de outro.” 
Examinemos o que as “antigas” injunções da maçonaria (alguns dos ensinos mais veneráveis e dogmáticos da Loja “Mãe” na Inglaterra) têm a dizer sobre o assunto. Estas datam de 1723, e são parte dos princípios de maior autoridade da maçonaria moderna que, segundo se crê, iniciou-se em 1717:
Nos tempos antigos, dizia-se aos maçons de cada pais que fossem da religião daquele lugar ou nação, qualquer que fosse ela, contudo, hoje entende-se que é melhor simplesmente recomendar-lhes a religião com a qual todos concordam, deixando para cada um suas opiniões particulares. 
 
Juramentos abomináveis!
 
Talvez nenhum elemento da maçonaria da Loja Azul seja mais problemático que o cristão do que a questão dos juramentos. Os cristãos crentes na Bíblia vêem dois problemas com estes juramentos. O primeiro é que eles existem. O segundo é que o juramento envolve a submissão pessoal do candidato a um assassinato horrível se em alguma ocasião ele quebrar esses votos. 
Precisamos deixar que a Bíblia interprete a si mesma, ao invés de permitir que os homens a interpretem por nós (2Pe 1.20). Apesar de muitos cristãos terem enfraquecido seu padrão quanto a este assunto, Jesus ensinou claramente que não devemos fazer nenhum tipo de juramento. De fato, Jesus esforçou-se tanto para ser claro sobre a questão gastou cinco versículos com este mandamento no sermão da montanha:
“Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirá rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que passar vem do maligno” (Mt 5.33-37).
Isso deveria concluir o assunto, mas, surpreendentemente, incontáveis homens cristãos fazem juramentos quando unem-se à Loja, totalmente distraídos. Para que não esquecessem o mandamento registrado em Mateus, este é repetido:
“Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo” (Tg 5.12).
Novamente, um mandamento bastante claro contra qualquer tipo de juramento. Tiago até mesmo o prefacia com palavras: “Acima de tudo...” Essa é uma linguagem bem forte. 
A Ordem Maçônica ordena solenemente o que Jesus proíbe e proíbe o que ele ordena. Como uma ordem assim poderia ser cristã, quando está constantemente às turras com o Fundador da fé cristã?
 
A Bíblia Maçônica
 
Na própria Bíblia Maçônica, que é dada a cada iniciado maçônico, há um artigo do Reverendo Joseph Fort Newton, intitulado A Bíblia na Maçonaria. Neste artigo, que deve ter muita autoridade, já que é entregue a todo maçom num momento tão solene, encontramos o seguinte:
“... Como tudo mais na maçonaria, a Bíblia, tão rica em símbolo é ela mesma – isto é, uma parte tomada pelo todo. É um símbolo soberano do Livro da Fé, a vontade de Deus, tal como o homem a prendeu em meios aos anos – aquela revelação perpétua de si mesmo que Deus está fazendo à humanidade em todas as terras e em todas as épocas. Assim, pela própria honra que a maçonaria dá à Bíblia, ELA NOS ENSINA A REVERENCIAR CADA LIVRO DA FÉ em que o homem pode encontrar ajuda para hoje e esperança para o amanhã, juntando as mãos com os muçulmano que jura sobre o Corão, e com o hindu que pactua com Deus sobre o livro que ele mais ama.
Pois a maçonaria sabe o que muitos esqueceram: que religiões há muitas, MAS RELIGIÕES HÁ SÓ UMA. [...] Portanto, ela convida ao seu altar homens de todos os tipos de fé, sabendo que, se eles usam NOMES DIFERENTES PARA “AQUELE QUE NÃO TEM NOME E TEM CEM NOMES”, estão orando ao DEUS E PAI DE TODOS; sabendo também que , apesar de lerem volumes diferentes, estão de fato lendo o MESMO VASTO LIVRO DA FÉ humana segundo revelado na luta e no desespero da raça em sua busca por Deus. De modo que, grande e nobre com a Bíblia é, a maçonaria a vê como um símbolo do livro eterno da vontade de Deus...”“.
Oliver Day Street, outro erudito da Loja, diz-nos o seguinte:
“Nenhuma Loja entre nós deve ser aberta sem sua presença [da Bíblia]. Mesmo assim, ela não é mais do que um símbolo; representa a verdade em todas as formas.... 
Mas a sombra não deve ser confundida com a substância. Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum. [...] O que a Bíblia tipifica é que a torna sagrada para nós. Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria [...] De fato, deve-se usar o livro que para o indivíduo em questão representa da forma mais completa a verdade divina. 
Depois o mesmo autor declara de modo bem categórico:
Ousamos asseverar que nem constituição, os regulamentos, nem o ritual de qualquer Grande Loja no mundo requer a crença nos ensinos da Bíblia. [Precisamos] reconhecer francamente que a Bíblia é só um símbolo. Os maçons cristãos que impõem a crença nos ensinos da Bíblia simplesmente confundiram o símbolo com a própria coisa.”
Como isso deixa o cristão sincero, crente na Bíblia Evidentemente “errado”. Como pode um cristão alinhar-se a tal ensino?
Essa doutrina evidentemente está a um mundo de distância Bíblia. Assim como a maçonaria tem um deus genérico, tem também um “Bíblia” genérica. Segundo essa lógica, uma Loja composta inteiramente de satanistas deveria reunir-se apropriadamente com uma cópia da Bíblia Satânica no altar. Os mórmons deveriam reunir-se usando o Livro de Mórmon e assim por diante. Qualquer “livro sagrado” velho serve. Isso faz picadinho da inerrância da Escritura.
A devoção da maçonaria à Bíblia é, na melhor hipóteses, superficial; na pior, insolente. Uma tal instituição não pode ser de Deus.
A conexão entre a maçonaria e o culto de Sírius é central para entender o perigo da Loja. A maioria dos maçons jamais ouviu falar em Sírius. Não percebem que quando entram na Loja e ajoelham-se diante dos seus altares, submetem-se a si mesmos e a suas famílias à autoridade do deus estrela-cão, Set! 
Isso não é para se levado na brincadeira! Precisamos ver como Set veio dos templos Egito para as Lojas modernas.
Contrário ao anedotário maçônico, não há evidência real de que essa Arte existisse antes da Idade Média. A maçonaria faz, contudo, não enfraquece nem um pouco perigo espiritual, da maçonaria hoje!
É como a Europa depois da Segunda Guerra Mundial. Muitas pessoas encontraram minas que não tinham explodido. Quando deixavam a bomba em paz, tudo bem. Contudo, se alguém mexia nelas, podiam explodir no seu rosto, apesar de terem ficado na terra durante anos!
Semelhantemente, apesar de talvez não haver qualquer ligação temporal entre as seitas pré-cristãs e a maçonaria, seu uso desses ídolos antigos é o equivalente a ficar mexendo em uma bomba há muito enterrada. 
O maçom típico está brincando com ídolos dos quais não tem compreensão algum. Estes ídolos são preparados pelo poder de Satanás para detonar em sua face! Os próprio símbolos não precisam ter nenhum poder, mas o pecado que está envolvido em seu uso abrirá a porta para os demônios terem acesso ao maçom e à sua família
 
Ligação com o paganismo grego
 
A linhagem da maçonaria pode ser traçado até Ninrode, Ele foi o pai de todas as religiões de mistério que envolvem a morte e a ressurreição de um deus sexual. Contudo, de acordo com eruditos maçons, a mais antiga (c. 500 a.C.) sociedade de secreta de construtores bastante semelhante aos maçons foram os “Artífices Dionisíacos” (artífice é outra palavra para construtor).
Dionísio foi um deus grego chifrudo do vinho e da loucura, um deus morto e ressuscitado concebido por uma virgem, que foi engravidar por um deus Zeus. Ritos dionisíacos tenham muito em comum com os sabás das feiticeiras e com a maçonaria, incluindo encenação de morte e ressurreição, juramento e ameaças de morte. 
A escola pitagórica também merece ser mencionada. Os rituais maçônicos referem-se aos filósofos e matemático Pitágoras (582-507 a. C.) como “antigo amigo e irmão” dos maçons. Pitágoras foi um gênio, mas também era ocultista, usa produto da cultura grega pagã. Ele foi o fundador de uma fraternidade que acreditava em reencarnação.
 
O Trono do Pavão
 
Outra fonte da maçonaria pode ser traçada no Oriente Médio, perto do sítio de Nínive e da moderna Bagdá. Um grupo chamado de Yetzidis adorava o “anjo pavão” e, como os maçons, tinha camadas de segredos dentro de sua fé. Parece que ninguém sabe quão antiga é a seita Yetzidi, mas a perseguição pelos muçulmanos começou no século 13.
O nome secreto do seu deus era Shaitan, a palavra árabe pra Satanás. É uma variação do hebraico ha satan, usado em Jó 1.6 com referência a Satanás. O pavão era o símbolo de Shaitan por causa do seu orgulho. 
Só restaram fragmentos dos seus escritos. Parece que eles foram adoradores descarados de Satanás, apesar de não haver evidências de que tenham realizado sacrifícios humanos, como algumas religiões de mistérios. Alguns especulam que os Yetzidis podem de algum modo estar envolvidos com o próximo elo nesta corrente bizarra – o culto de Hassan I Sabah.
 
O “Velho da Montanha”
 
Hassan I Sabah foi uma das figuras mais intrigantes da história. Chamado de “O Velho da Montanha” foi um líder na heresia islâmica chamada Ismaelianismo. O islamismo estava rebentando de fanatismo, e ser um herege equivalia a ser executado pela espada. 
Hassan era esperto e percebe que os muçulmanos mais “ortodoxos” estavam em maior número. Ele sabia que a única maneira de vencer seria pela subversão. Ele criou uma ordem de soldados de elite com drogas, especialmente o haxixe, e o que chamaríamos hoje de programação mental. 
Esses homens programados estavam dispostos a morrer pelo seu novo mestre. A Ordem de Hassan era chamada de mente dele. Ele foi um gênio maligno que parece ter inventado muitas das nossas técnicas modernas de espionagem – em especial a toupeira. Ele “enterrava” seus homens, bem disfarçados, nas cortes do inimigo e, anos depois, em resposta a um sinal, a “toupeira” enterrava a adaga encurvada dos Assassinos no coração do alvo. 
Quando Hassan morreu, ele deixou para trás uma herança extraordinária, porque houve uma polinização cruzada entre as suas idéias e as idéias dos seus equivalentes europeus, os Cavaleiros Templários. Como ratos que transmitem doenças, os templários voltaram para a Europa com os segredos de Hassan, e lá eles se espalharam como um incêndio
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A origem dos Templários
 
Os templários são uma curiosidade fascinante, tanto que despertaram o interesse de mais pessoas através dos séculos do que qualquer outra ordem militar. Sua verdadeira história é controvertida, e suas façanhas alcançavam do nobre ao depravado. Nenhuma história dos maçons poderia ser compreendida sem os templários. Curiosamente, os templários também inspiraram o interesse de uma multidão incrível de ocultistas, bruxas, satanistas e outras pessoas estranhas.
Os templários começaram com uma idéia nobre proteger peregrinos em sua viagem para a Terra Santa durante as Cruzadas. Os “Cavaleiros Pobres do Templo de Salomão” ordem de monges guerreiros. Seu primeiro Grande Mestre foi Hugues de Payens. 
Dessemelhante de outras ordens de cavalaria, os templários eram monges, e votos eram obrigatórios. Foi “a primeira vez [...] na história [que] soldados viveram como monges”.Seu nome em parte origina-se de terem estabelecido sua sede no lugar em que acreditavam que fora o Templo de Jerusalém, um lugar-chave na lenda maçônica.
Todavia, as coisas azedaram. A ordem tornou-se muito rica e corrupta. Os templários estabeleceram-se como a instituição mais poderosa da cristandade – provavelmente a instituição mais poderosa de toda a Europa, igualada, mas não ultrapassada pelo papado. Então, em 1219, veio o desastre. Os cruzados foram derrotados e os templários foram expulsos. 
Os templários eram homens de guerra sem nenhuma guerra para combater. Eles voltaram aparentemente vencidos de uma guerra longa e impopular numa terra distante. Seu moral não estava alto, mas eles voltaram à Europa com uma fortuna incrível, um sistema de guarnições militares e a melhor frota do mundo. 
Eles suscitaram a ira de Filipe IV da França, um dos reis mais poderosos da Europa. Este tinha conseguido matar um papa, envenenar um segundo e instalar o sucessor que escolheram, Clemente V. Aí ele tirou o papado inteiro de Roma e o levou para Avignon, na França. 
Filipe temia os templários, mas estava determinado a ficar com a sua fortuna. Contudo em que seu “papa de estimação” cooperaria, o rei prendeu todos os templários franceses. 
Na alvorada da Sexta-feira 13 de outubro de 1307, os ataques começaram. Todas as propriedades que pertenciam aos templários foram confiscadas. Apesar de a maioria dos templários ter sido presa, sua riqueza não foi encontrada. Aparentemente a Ordem sabia que o ataque viria, pois o Grande Mestre, Jacques de Molay, queimou muitos livros da ordem. Juramentos de sigilo guardaram a natureza dos verdadeiros ritos dos templários. 
Esta falta de material original é que criou a controvérsia. Sob Filipe, muitos dos cavaleiros foram torturados. Evidentemente, qualquer confissão extraída sob tortura deve ser considerada com suspeita. Não obstante, há certas coincidências que levam a pensar que pode haver um núcleo de verdade em algumas das confissões. 
 
Baphomet
 
Os templários foram acusados de praticar magia negra, pederastia, homossexualismo, assassinato de bebês, blasfemar o nome de Jesus, e dar-se beijos “obscenos”.
Freqüentemente menciona-se também a alegação de que os templários adoravam um ídolo misterioso chamado Baphomet. Este ídolo foi descrito de vários modos: um homem com cabeça de bode, uma cabeça com três faces, ou uma cabeça barbuda, que ensinava aos cavaleiros da Ordem segredos mágicos. 
Uma teoria comum para a origem do Baphomet é que é uma variação do nome de Muhammed (Maomé). Mesmo essa sendo a explicação que menos incomoda, ainda é muito preocupante. 
Adorar Maomé seria traição tanto política quanto espiritual.
A Segunda explicação é que nome seja um tipo de charada chamado Notariqon. É a forma que os cabalistas (magos cerimoniais) usam para escrever as palavras ao contrário e como acrônimos. Pelo Natariqon, Baphomet é “Tem. O.H.P. Ab”.Em latim significaria: “Templi Omnium Hominum Pacis Abbas”, ou Pai do Templo da Paz de Todos os Homens. 
Isso não soa mau, exceto pelo contexto da era em que se encontra. Pois cavaleiros no meio de uma guerra religiosa adorando uma estranha cabeça falante chamada de “Pai do Templo da Paz de Todos os Homens” de fato soa estranho, especialmente quando olhamos para a maçonaria, o movimento da Nova Era, e as suas doutrinas da “paternidade de Deus e da fraternidade de homens”.
Um dos principais míticos muçulmanos, Idis Shah, afirma que Baphomet devia-se da palavra árebe Abufihamat, que significa “Pai do Entendimento”.
Isso se encaixa bem na teoria de que os templários eram sobreviventes de uma seita gnóstica do Oriente Médio de adoradores do Falo, que acreditavam na salvação através da gnose (ou conhecimento).
Outra teoria apresentada é que o nome é realmente Bapho-Mitras, significando “Pai Mitra”; Mitra foi um deus-sol adorado em Roma na época do início do cristianismo. Ele era considerado rival de Jesus, e seu nascimento ocorreu em 25 de dezembro. Mitra era representado como um homem com a cabeça de um touro ou como um matador de touro, e havia uma versão do ídolo como um homem com cabeça de bode. 
O maçom, satanista e pervertido Aleister Crowley tomou para si o nome Baphomet quanto assumiu liderança da organização ocultista-maçônica O.T. O (Ordem dos Templários do Ocidente). Crowley escreveu que Baphomet representava um tipo de deus fálico. 
Kenneth Grant, o atual líder mundial da O. T.O.; afirma que o Baphomet esconde a fórmula da magia homossexual dos templários. Outros ocultista respeitado mundialmente na última geração, o falecido Dion Fortune, disse que o Baphomet representa uma prática que, na sua forma mais baixa, foi “uma das causas da degeneração das religiões de mistério grega”.
Um erudito maçônico, Manly P. Hall identifica claramente o Baphomet com o “Bode de Mendes” satânico, provavelmente a mais bem conhecida representação de Lúcifer em todo o ocultismo. Ele diz que eles provavelmente o obtiveram dos árabes. 
 
Um Deus de Chifres
 
Estas são águas profundas, e revelam as múltiplas camadas de significado nos cultos de mistério. Contudo, duas ameaças comuns também emergem nessas confissões – uma cabeça masculina sem corpo, e o homem-animal de chifres. 
As acusações que a Inquisição fez contra a Ordem em 1308 dizem que eles adoravam uma cabeça que tinha poder de tornar a terra fértil. Essas qualidades da cabeça encaixavam-se com a antiga adoração druida da cabeça preparada, a cabeça de Bran o Bendito, um deus que aparece num poema galês, o Mabinogion. Eles encaixam certinho no panteão da bruxaria celta, especialmente quanto às suas características de trazer a fertilidade. 
Baphomet é o outro nome do deus das bruxas, que é também o deus templários! Estes deus é também conhecido como o “Deus de Chifres”, porque é freqüentemente mostrado com chifres, ou com a aparência de um animal de chifres (cervo, bode ou touro).
Este deus é adorado hoje em conciliábulos de todo o mundo e pode ser um dos ídolos mais antigos da história. Pintura nas cavernas de Ariége, na França, mostram o xamã (o feiticeiro) vestindo um traje com chifres. Até mesmo Ninrode é freqüentemente mostrado usando uma máscara ritual com chifres. 
Outra forma muito comum do deus das bruxas nas ilhas Britânicas é o chamado “Homem Verde”. Esta figura geralmente tem uma cabeça verde com videiras saindo de sua boca – e nunca tem um corpo! As semelhanças aqui são muito impressionantes para ser mera coincidência. 
É importante lembra que os antigos sacerdotes da Grã-Bretanha pagã eram os druidas, e que eles tinham as chamadas “escolas de bardos” (uma espécie de seminário satânico) por toda França, Grã-Bretanha e o Mediterrâneo, quase mil anos antes da chegada dos templários. Como veremos, a influência dos templários também foi grande nas ilhas Britânicas. 
 
Negando Jesus Cristo
 
Uma das acusações mais sérias e mais incríveis levantadas contra os templários é que a negação de Jesus fazia parte dos seus rituais de iniciação. Visto que supostamente a Ordem era cristã, jurava defender os lugares santos de Jerusalém e proteger os peregrinos, como eles poderiam estar envolvidos em algo blasfemo? Surpreendentemente, uma confissão-chave desse tipo de negação não foi extraída sob tortura, mas num lugar de reunião um pouco mais “civilizado” da Inglaterra. 
Pode ser que nunca saibamos a plena extensão de verdade ou de falsidade das acusações contra os templários. Muitos do cavaleiros preferiam se queimadas na estaca do que confessar essas coisas.
Em 1314, o Grande Mestre Jacques de Molay enfrentou o mesmo destino, negando todas as acusações. A lenda diz que quando ele estava sendo executado, sustentou que era inocente e proclamou que tanto o rei Filipe como o papa morreria dentro de um ano! A maldição funcionou, pois ambos de fato morreram dentro do ano. 
Se a maldição foi simplesmente um apelo para a justiça divina ou um verdadeiro ato de bruxaria é uma pergunta sem resposta. 
Tampouco as motes das duas autoridade podem ser atribuídas com alguma segurança ao sobrenatural. Se os templários tinham uma aliança com os Hashishim, podem Ter selecionado alguma técnica de assassinato. É, portanto possível que tanto o rei quanto o papa tenham sido assassinados para continuar a “lenda” do poder formidável dos templários, até mesmo além do túmulo. 
Se essa era a intenção, foi bem sucedida, muito além dos sonhos mais alucinados de qualquer um. Os templários têm sido um dos assuntos mais duradouros nas sociedades secretas e nas ordens ocultas até hoje. 
 
A Conexão com o Islamismo
 
Por todo este livro tem havido alusões às freqüentes ligações históricas entre a religião islâmica e as origens da maçonaria. A conexão mais óbvia com o islamismo no mundo da Loja é, evidentemente, o Santuário. A maioria das pessoas não sabe que o título verdadeiro da organização do Santuário é “Antiga Ordem Árabe, Nobres do Santuário Místico”.
O problema não é o Santuário evocar abertamente a cultura árabe: o propósito “santuário” é na verdade o santuário sagrado do islamismo, a Caaba, em Meca! Poucos do lado de fora perceberam que por trás do seu exterior exótico e cheio de palhaçadas, o cerimonial do Santuário está baseado no demonismo da religião islâmica, completamente estranho ao Deus da Bíblia!
Por exemplo, o iniciado do Santuário precisa fazer o terrível juramento costumeiro sobre o livro santo da fé islâmica, o Corão, em adição à Bíblia, terminando assim:
“... possa Alá, o deus dos árabes, muçulmanos e maometanos, o Deus dos nossos pais , apoiar-me no pleno cumprimento do mesmo, amém, amém, amém” (Manual do ritual do Santuário, Allen Publishing).
O membro do Santuário jura em nome de Alá. Contrário ao que se pensa, o Alá do islamismo não é apenas outro nome para o Deus verdadeiro. Ele não é mais parecido com o Deus da Bíblia do que o “Grande Arquiteto”.
A história mostra que antes do “profeta” Maomé elevar Alá à sua posição atual, ele era essencialmente uma pequena rocha de um ídolo de segundo nível no interior do santuário pagão, a Caaba. Ele era um numa multidão de cerca de 365 pequenas “rochas” lá, e era o deus tribal do trino de Maomé, a Quraish.
Mas hoje essa “rocha” é adorada por perto de 1 bilhão de muçulmanos! Como qualquer outro ídolo, há um demônio por trás dela! (Lv. 17.7; Dt. 32.16-17). Esse demônio tira energia dos seus adoradores para seu mestre, Satanás! É certo que esse “Alá” fica cheio de satisfação impura ao observar bons homens “cristãos” dobrarem-se e jurar lealdade a ele!
Os muçulmanos negam a divindade de Jesus Cristo e sua ressurreição, para não falar do evangelho da graça. O islamismo nega todos os fundamentos cardeais da fé cristã. Você não pode ser um cristão fiel e chamar a Alá de “Deus dos nossos pais!” O Santuário chama um demônio denominado “Alá” de seu deus!