Ar – Terra – Água – Fogo 

Todos os elementos e espíritos permanecem em cada direção geograficamente, e as estações do 
ano e as horas do dia ocorrem também em cada quartel. O altar, no círculo mágico, situa-se fora de tempo 
e espaço, e portanto não é necessário seguir tudo à risca. O importante é que o altar contenha todos os quatro 
elementos e as energias espaço-temporais que têm importância para ele ou para sua magia pessoal. 
Os elementos podem ser representados da seguinte forma: pedra ou óleo para a terra, uma vela para o fogo, 
incenso ou uma planta para o ar, e uma taça ou cálice de água, naturalmente, para a água. Geralmente 
é colocado um pentagrama para definir o centro do altar. A ponta deve estar posicionada para cima, 
apontando o Norte. Acima, um turíbulo para queimar o incenso. Uma vela preta à esquerda e uma vela 
branca à direita, que servem para dirigir a energia, já que o altar é um local de poder, onde circulam energias 
tanto positivas como negativas. As Bruxas acreditam que a energia entra pela esquerda e sai pela direita. 
Isso vale tanto para o corpo humano como para o altar (por exemplo, a negra entra pela mão esquerda e
 sai pela direita). Uma vela preta atrai energia, tal como a absorve em todas as cores da luz. Uma vela 
branca reflete toda as cores da energia luminosa e funcionará assim como um transmissor, irradiando a 
energia proveniente do altar. Pedras, ervas, cores e talismãs sobre o altar também devem refletir 
esse circuito básico esquerda-direita. Cada item corresponde aos fins para os quais se trabalha. 
Carregue-os da maneira que achar melhor, mas deixando bastante claro quais serão os itens usados 
para captar a energia (deixando-os à esquerda), e quais serão usados para emitir energia 
(deixando-os à direita). Coloque itens de proteção de cada lado do altar (pode ser um coral negro ou sal marinho). 
É necessário proteger o trabalho de energias e forças que possam ser conflitantes com as nossas intenções. 
Essas energias podem ser tanto as influências astrológicas que não estão em sincronia com nossa
 intenção como outros trabalhos de magia que possam estar a ser realizados e que não têm 
relação com os nossos propósitos. Às vezes, nós próprios trazemos estados de espírito ou 
intenções contrárias, como distrações mentais, para o nosso círculo ou altar, e usamos itens 
de proteção para neutralizar também suas influências.