Citações Shakespeareanas
 
Que a discrição te sirva de guia; acomoda o gesto à palavra e a palavra ao gesto, tendo sempre em mira não ultrapassar a modéstia da natureza, porque o exagero é contrário aos propósitos da representação, cuja finalidade sempre foi, e continuará sendo, como que apresenQue a discrição te sirva de guia; acomoda o gesto à palavra e a palavra ao gesto, tendo sempre em mira não ultrapassar a modéstia da natureza, porque o exagero é contrário aos propósitos da representação, cuja finalidade sempre foi, e continuará sendo, como que apresentar o espelho à naturez, mostrar à virtude suas próprias feições, à ignomínia sua imagem e ao corpo e idade a impressão de sua forma. O exagero ou o descuido, no ato de representar, podem provocar riso aos ignorantes, mas causam enfado às pessoas judiciosas, cuja censura deve pesar mais em tua apreciação do que os aplausos de quantos enchem o teatro.

Hamlet (1600-1601)
Ato III - Cena II: Hamlet

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O exagero ou o descuido, no ato de representar, podem provocar riso aos ignorantes, mas causam enfado às pessoas judiciosas, cuja censura deve pesar mais em tua apreciação do que os aplausos de quantos enchem o teatro.

Hamlet (1600-1601)
Ato III - Cena II: Hamlet

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Corajoso é quem suporta sabiamente o que de pior a boca humana exala.

Timão de Atenas (1607-1608)
Ato III - Cena V: Primeiro senador

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Não me aconselhes. Minhas desgraças gritam mais alto do que o teu fraseado.

Muito barulho por nada (1598-1599)
Ato V Cena I: Leonato

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Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.

Muito barulho por nada (1598-1599)
Ato III - Cena II: Benedito

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Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que poderia ser nosso pelo simples medo de tentar.

Medida por Medida (1604-1605)
Ato I - Cena IV: Lúcio

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É mais fácil ensinar vinte pessoas como devem comportar-se de que ser uma das vinte e seguir minha própria doutrina.

O mercador de Veneza (1596-1597)
Ato I - Cena II: Pórcia

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Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se, se não tiver o mundo como mestre. A experiência se adquire na prática.

Os dois cavalheiros de Verona (1594-1595)
Ato I - Cena III: Antônio

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Antes ser censurado por calado do que por falador.

Bem está o quem acaba (1602-1603)
Ato I - Cena I: Condessa

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Sendo o fim doce, que importa que o começo amargo fosse?

Bem está o que acaba (1602-1603)
Ato V - cena III: Rei

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Ficar enfurecido é revelar-se assombrado de medo.

Antônio e Cleópatra (1606-1607)
Ato III - Cena XI: Enobarbo

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Não diga impossível o que apenas aparenta ser improvável.

Medida por Medida (1604-1605)
Ato V - Cena I: Isabela

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Os defeitos dos homens são gravados no bronze, as boas qualidades escrevemo-las na água. 

A famosa história da vida do Rei Henrique VIII (1612-1613)
Ato IV - Cena II: Griffith

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Se fosseis tratar as pessoas de acordo com o merecimento de cada uma, quem escaparia da chibatada?

Hamlet (1600-1601)
Ato II - Cena II: Hamlet

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O que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro nome não teria igual perfume?

Romeu e Julieta (1594-1595)
Ato II - Cena II: Julieta

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Quando poucas as palavras, raramente são desperdiçadas.

A tragédia do Rei Ricardo II (1595-1596)
Ato II - cena I: Gaunt

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Os que sabem jogar com as palavras facilmente as corrompem.

Noite de Reis (1599-1600)
Ato III - Cena I: Viola

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Nenhum poeta deveria escrever sem que, primeiro, a tinta temperasse nos suspiros do amor.

Trabalhos de amor perdidos (1594-1595)
Ato IV - Cena III: Biron

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Não existe arte que ensine a ler no rosto as feições da alma.

Macbeth (1605-1606) Macbeth (1605-1606)
Ato I - Cena IV: Duncan

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